quarta-feira, 13 de maio de 2009

Viva para ver...

...de tudo um pouco.


Com certeza eu não vi de tudo nessa vida, mas há coisas que a gente NUNCA espera ver... Ou então ouvir. Era uma brincadeira quando eu lancei o desafio para o mundo de que queria ser surpreendida, mas no fundo talvez eu realmente precisasse disso. O mais incrível é que a surpresa veio da pessoa que eu menos esperava e isso me deixou ainda mais... Er, surpresa? Bom, de qualquer forma foi incrível de todo o jeito.

Eu posso facilmente imaginar Elis Regina cantar essa música. Eu até posso me imaginar cantando ela, mas você? Pfff. O Cara-Matanza que adora exibir sua faceta machista que, no fundo, é realmente fachada. Não que um dia eu tivesse duvidado que você estava realmente vivo por dentro, mas sei lá. Eu podia muito bem ter sonhado com você cantando Tempo Ruim ou Whisky para Um Condenado, mas ELIS REGINA? OMFG. Eu já posso morrer feliz (?)

E eu não vou me contentar em ter ouvido uma vez para nunca mais. Eu quero uma versão gravada, com violão e bem bonitinha : ) E não é ser exigente, o que é bom eu quero guardar. Bom, um post sem pé e nem cabeça... Mas é só para eu me lembrar como foi incrível.

Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
De coisas que aprendi
Nos discos...

Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...

Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...

Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...

Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sinto tudo na ferida viva
Do meu coração...

Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...

Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...

Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...

Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...
Btw, obrigada por tudo. Eu disse que era só acreditar *-* Meu eterno anjo da guarda de chifrinhos ;P

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